Bem vindos ao Blog da Garota em Crise!

Histórias que deixarão qualquer um,deixar de acreditar que não teve sorte na vida!Já nasci com um propósito egoísta na vida e ainda mais,perdi muita coisa que a sociedade chama de essencial na vida feliz de uma pessoa!!!Aproveitem o conteúdo do blog com bastante clareza de que são fatos vividos por uma garota que está contando sua história como exemplo de como não obter uma vida infeliz como a dela!!!Bjks.Patty Maionezih.

domingo, 17 de junho de 2012

6ºcapítulo:Distúrbios refletidos.




 
O conceito de beleza dessa sociedade,qual é?Garotas lindas,ou seja,magras.Podia não ser o conceito real empregado,entre todos,mas era minha linha de pensamento em relação à beleza.Alguns podiam não ver,mas ter amigas magras e que me intitulavam gorda,não me ajudou muito,no processo de pensamentos à respeito de ter uma vida melhor.Na escola,quando mais nova,era o terror,ameaçava meninos,os batia e queria que minha imagem não fosse esquecida,nem que fosse a pior imagem refletida.Eu Já havia  esquecido de quem  era,então eu fiz de tudo,para não esquecerem,ao menos de me detestar.Posso tirar várias lições do que já vivi,mas posso tirar muito mais do que vou conquistar.Comecei à colocar em prática,métodos para conseguir emagrecer.O primeiro dia que resolvi vomitar,lembro-me que coloquei em minha garganta uma escova azul,enfiei bem fundo e fui em direção ao sanitário,por vários dias comia muito,e voltava à vomitar.Passava semanas inteiras sem comer quase nada,em uma semana cheguei a comer apenas uma maçã.Comecei à vomitar todos os dias,quando chegava do colégio,a primeira coisa à fazer,era ir ao banheiro,colocar tudo o que havia comido para fora.Depois de um certo tempo,isso virou vício,me acostumei com essa maneira de viver,me submetendo aos caprichos de minha mente disfuncional.Teve um dia que vomitei tanto que cheguei à vomitar sangue,eu já não tinha o que pôr para fora,mas continuava gorda.Colocava minha barriga para dentro e saia,chegava em casa,olhava para o espelho e vomitava facilmente,apenas pelo desgosto de não ser nada na vida.Eu sempre quis ser magrinha,bonitinha,mas sempre fui a imagem quebrada de um espelho,irreparável!Além de estar com o auto-estima abaixo para o normal de uma adolescente,comecei à me questionar,para que eu ainda estava viva?;qual a real finalidade de eu não ter morrido?Eu não fazia diferença.ao contrário,sempre fui um peso carregado,para minha família,decidi que eles não mereciam,uma pessoa como eu.Com um desgosto da vida e decidida,levei comprimidos,que achara no armário,comprimidos com efeito fraco,mas que eu achava que seria o bastante para acabar com tudo.Os tomei na frente de 3amigas minhas,elas são testemunhas do meu nervosismo e vontade de me matar,tomei 17comprimidos de 20,pois 3 caíram no chão,quando comecei à tremer.
Sabendo que tinha tomado uma decisão que eu não queria mudar,escrevi uma carta e entreguei à uma  das minhas 3 amigas,tomei os comprimidos antes da aula começar.Comecei à me tremer e à me sentir mal e fora do ar,em poucos minutos desmaiei,desacordada minha professora tentou me levantar,sem êxito,chamou o diretor e um colega de classe,me levaram ao hospital,no caminho para o hospital,minha vó tirou a caixa dos comprimidos e me perguntou se eu havia tomado tudo,fiquei calada,chegando ao hospital,me levaram ao médico,tomei 2 soros,pois já que não havia conseguido meu objetivo,não havia por que falar que eu estava com muita dor,pois o médico ia me fazer uma lavagem estomacal.Fingi como sempre,que não sentira dor,após chegar em minha casa,eu revelei à minha tia,toda a dor que estava sentindo esses anos todos,falei que eles não mereciam uma pessoa como eu,que não conseguia esquecer o que viu e ouviu.Minha tia e minha mãe choraram e me perguntaram por que eu não havia lhes dito,eu respondi-Eu amo muito vocês,só queria que vocês vivessem em paz,pois comigo nada nessa casa,pode virar paz.Elas me abraçaram e me pediram para nunca mais fazer isso,e que iam fazer de tudo para eu sair da depressão que havia se inserido em minha mente.
Havia se estabelecido um vínculo vicioso entre eu e a vontade suicida,então por várias vezes,já havia tentado me matar,porém ninguém sabe de nada,o por que,como ou até onde eu teria feito isso.Algumas pessoas não querendo acreditar,falaram que eu não havia tomado os comprimidos,uma pessoa encontrou os três comprimidos enterrados pela areia e julgou que eu não havia tomado nada,tenho como provar que tomei,minhas 3 amigas viram tudo.Não tenho nada o que provar à ninguém,só que eu nunca vou ser o que eles pensarem de mim.
Reflexão>.<
Esse capítulo serviu um pouco para a reflexão de muitas pessoas que já tiveram bulimia e que não sabem como parar,bom eu não tive nada fácil,será que é tão difícil você se aceitar,como você é de verdade?Pense,além de você estar trilhando um caminho para morrer,você não vai estar vivendo e sim sobrevivendo.Eu estive sobrevivendo por muito tempo,até os 14 anos estive apenas sobrevivendo,mas uma coisa que realmente aprendi foi que:"Não importa quanto seja ruim sua realidade,o pior é quando você desiste de mudá-la".
No próximo capítulo de Uma Garota em Crise:Vou contar pra vocês,partes boas que aconteceram em minha vida,pois cada garota em crise,pode mudar sua realidade,só basta ser forte.Bjks:Patty Maionezih,Uma Garota em Crise.>.<

sábado, 9 de junho de 2012

Mural:Garota em Crise>Imagens reais do 5ºcapítulo.

Uma Garota em Crise


Lua cheia-Cemitério.





5ºcapítulo:O lado escuro;cicatrizes não cicatrizadas.

Depois de algumas ideias terem se passado em minha mente,algumas cenas obscuras,de noites que não conseguira dormir,criei um hábito meio anormal e irracional.Minha rotina se passava lentamente,enquanto todos meus colegas de escola se preocupavam em saber o que iam ser,quando crescessem,eu não conseguia imaginar o que ia acontecer no amanhã.Não conseguia me concentrar muito nas aulas,sempre disfarçava meu olhar,para meus colegas,sempre com o mesmo ponto de pensamento.Quando chegava em casa,era submetida à diversos discursos sobre meu pai,minha casa não tinha outro assunto à se tratar a não ser,o que meu pai havia feito em sua vida.Eu não conseguia tirar ele de minha mente,ninguém em minha casa conseguia ver que eu estava pedindo,um socorro imediato.O quarto de meu pai,era um lugar sagrado,eu me sentia segura,me sentia perto dele,comecei a dormir nele,levei minhas coisas para deixar o quarto menos abandonado e sem graça,me fazendo tirar medo de qualquer escuridão.Interligada a ideias desesperadas de como fazer o mundo parar pra mim,resolvi montar um lugar que estivesse em comparação,ao estado de minha mente,vazia e perdida na escuridão.


As noites,cada vez iam se tornando mais densas e mais difíceis,de engolir tudo o que tinha passado.Me sentira tão perdida,ninguém sabia de minhas novas formas de aliviar as dores insuportáveis.Quando todos em minha casa iam dormir,eu fazia uma coisa que acho,que poucas garotinhas de 9anos já fizeram,saia disfarçadamente do quarto de meu pai,pegava as chaves do portão e andava transtornada,procurando algum lugar que eu pudesse pensar,sem barulho algum.Nessa noite,lembro-me de ter ficado na primeira porta da igreja,olhando para as poucas estrelas que conseguia ver,não conseguia pensar direito,então em disparada,corri em direção ao cemitério.O cemitério parecia abandonado,puxei o portão para o lado e corri em direção,ao túmulo de meu pai.Olhei em volta,não consegui sentir medo,me deitei no túmulo,olhei para as estrelas e comecei a chorar.No enterro de meu pai,minha amiga tinha me dado uma pulseira,com essa pulseira,fiz marcas pela primeira vez em meus braços,não fiz profundas,pensando um pouco,em quando eu voltasse para a casa que eu não conseguia dormir,com o espírito tranquilo.Isso me ajudava a aliviar a dor,eu batia em cima do túmulo,enquanto minhas lágrimas molhavam meus braços,projetei em minha mente,um modo de viver,fingir que estava feliz,então em meu esconderijo,ser o que eu estava sentindo e vivendo de verdade.Passei muitas noites,no túmulo de meu pai,esperando que algo pudesse me ajudar à prosseguir,o caminho que pra mim,já havera perdido no vento.Não me denominei nada no começo disso tudo,só com 13 anos eu soube do estilo gótico,e comecei à segui-ló.Antes eu era apenas uma garotinha querendo me esquecer,na escuridão,à partir do momento que virei gótica,eu me tornei uma parte dela,fazendo qualquer coisa para me acostumar com a morte.Eu era a única gótica da região,então eu não quis assustar muito,só apareci de gótica mesmo,poucas vezes,em Itapeim,mas quando ia para o cemitério,sempre ia com meu novo estilo.
De terço preto,meião rasgado,All Star com cadaço desamarrado,baton preto,sombra preta nos olhos,lápis,vestido preto,fazia o mesmo caminho sempre,em direção ao cemitério,que ganhou até um apelido,"morte tranquila".Sempre se perguntavam,por que eu estava tão desinteressada nas aulas?Infelizmente,ninguém podia me entender.Era só mais um jeito de eu tentar encontrar um sentido para viver.


Galera.no próximo capítulo de uma garota em crise:Vou contar pra vocês,sobre alguns problemas que enfrentei,como a bulimia e tentativas de suicídio,por conta da depressão que adquiri atráves do tempo decorrido.Bjks de Patty Maionezih,Uma Garota em Crise.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

4ºcapítulo:A balança da injustiça



Na audiência da morte de meu pai,minha família clamava por justiça,queriam ver o assassino pagar pelo o crime cometido.Eu brincava em casa,falava sozinha,imaginando que meu pai estava brincando comigo,lembro de uma brincadeira que ele fazia comigo,ele colocava,a palma de sua mão na palma da minha e dizia,que eu iria ser forte igual a ele,então eu fazia essa brincadeira com minhas bonecas,que me destraiam um pouco,enquanto eu sabia que a batalha não havia terminado.
A Audiência começou com muita intolerância,a testemunha do acidente de meu pai,havera chegado,preocupando o advogado do assassino.O assassino fazia parte da família mais conhecida de Beberibe,família de advogados,médicos,policiais e políticos,a qual eu fazia parte de alguma maneira,querendo ou não.Antes do Julgamento começar,o advogado prezado por muitos,foi até a testemunha e falou:  
-Se você falar o que  viu e ouviu,você é um homem morto!!!
Naquele momento,seu coração parou e ele pensou, não conseguiria mentir,ele conhecia meu pai,e o admirava muito,pois era seu amigo de muito tempo.
A testemunha foi chamada,de cabeça levantada e honesta,sentou e respondeu  às perguntas.
 O advogado impiedoso e egoísta,não conseguiu seu objetivo,sua ameaça não funcionou.
O amigo verdadeiro e testemunha do acidente,que havera resultado na morte precoce de meu pai,falou que havia visto tudo e que o assassino,era o total responsável pela morte de meu pai.

O juiz,indicou a sentença:O homem foi considerado inocente e sem culpa pela morte de meu pai,mais uma vez o martelo da injustiça corrompeu a verdade.Palavras e atos foram em vão,o assassino saiu ileso,fingiu chorar e foi comemorar com sua família.Ele viveu,enquanto deixou minha vida desolada,mais sombria e vingativa.Minha vó não tinha ido à audiência,porque ela não aguentaria ver o rosto do assassino cruel.Quando ela soube do resultado da audiência,ela se desgastou em lágrimas.Minha mãe,apareceu para tentar me comprar com brinquedos,eu não me importava com brinquedos,eu me importava com a verdadeira face que ela possuia,é uma horrenda e deplorável mente maligna,a que ela possui!Eu sempre odiava quando ela colocava seus pés na casa que meu pai,já marcou seus passos,me trazia lembranças péssimas.

Gente,no próximo capítulo de Uma Garota em Crise:Vou contar à vocês,como foi eu ser gótica e fugir de casa,para dormir no túmulo de meu pai,Bjks da Patty Maionezih,Uma Garota em Crise.

sábado, 7 de abril de 2012

3ºcapítulo:A face real da minha maternidade.

Após alguns meses,depois que tudo se passou para alguns,na minha casa ainda havia aquele cheiro de tristeza fúnebre e irreal para todo a família.Em Agosto foi meu aniversário,na minha opinião,o pior de todos.
Meu níver de 9aninhos,foi acompanhado por pena,ninguém irir fazer se meu pai não tivesse morrido.
Talvez quem morreu naquela noite não foi só meu pai e sim o coração de minha família.
Jogaram toda a importãncia de minha infantilidade em um buraco tão profundo,que eu não pudesse recuperá-la ;sem se preocupar com o que eu estava sentindo,a dor inexplicável que eu sentia,a situação insuportável de estar sozinha,rodeada de sorrisos falsos de pena e de pessoas que desconheciam a dor de se caminhar sozinha..
No 1ºdia da audiência de minha guarda, mais uma vez minha mãe chegou com seus argumentos egoístas e falsificados,à fim de me convencer que ela era minha melhor escolha.Todos entraram em uma grande sala Branca,com uma mesa enorme,com muitas cadeiras ao redor.
Ficaram minha avó,minha mãe,o juiz e os advogados de justiça,enquanto eu e minha irmã,que morava com minha mãe,aguadávamos fora da sala,brincando com um saquinho de biscoito que havia no chão.
Quando eles saíram da sala,senti mais uma vez os olhos de fogo e de egoísmo de minha mãe pairarem sobre mim.No último dia da audiência, fui chamada para dentro da sala.O juíz me perguntou com quem eu gostaria de ficar,eu olhei para minha avó,abaixei minha cabeça e falei que queria ficar ela,e que ele não me tirasse a  família que eu amava,completamente de mim.
Minha mãe teve que transferir minha guarda pra minha avó,perdendo assim a casa que era seu motivo de pedir minha guarda,ela chegou à falar na cara de minha tia que não me queria por nada à mais do que a casa que eu havia herdado de meu pai,além do mais,falou que eu iria cuidar de meus irmãos e que eu ia ser sua empregada doméstica,eu iria trabalhar e nunca mais iria brincar!
O Juíz resolveu diante desse depoimento,que eu iria ficar com minha avó,não tô nem ai pra a droga da casa até hoje
Depois de tantos transtornos eu virei assim,triste,incompreensível.Em meu aniversárrio de 10 anos,minha mãe apareceu,me deu presentes,que simplesmente joguei fora como eu havera feito com meu amor por ela!
Nunca mais fui a mesma,ela falou que algum dia ainda vou pedi-lá perdão,vou pedir por que?Ela que devia fazer isso,mas eu nunca iria conseguir perdoa-lá,ela sabe disso.Ela quer me ver no chão,infelizmente no chão todo dia eu estou,mas consigo me arrastar todo dia para uma nova batalha,novos obstáculos que passo em minha vida.
No próximo capítulo de uma garota em crise:Vou contar como foi a audiência da morte de meu pai,fiquem ligados em Uma Garota Em Crise.
Bye:-->>Patty Maionezih

domingo, 18 de março de 2012

2º Capítulo: O acidente,na noite sem estrelas...

               Eu tinha 8 anos,quando fizera um pequeno bilhetinho,com a letra tortinha e com a ortografia errada,para meu pai,meu herói,meu tudo.Ele chegou em casa ás 22:00 como sempre chegara,lembro-me que deixei o bilhetinho em baixo da documentação do carro do meu avô,quando ele viu o pequeno bilhete,riu com os desenhos que eu fiz com tanto gosto.
              Na manhã de sábado,ele viajou para Cascavel com meu avô,para fazer as compras para o pequeno comércio que possuía. 
              Exatamente no dia 18/06/2005,meu pai foi á procura de sua amada,em Beberibe,foi de moto,como sempre em alta velocidade,quando chegou na Lagoinha um carro vinha na contra mão,o motorista,alcoolizado,permitiu a colisão entre a moto de meu pai e seu carro.
              Meu pai voou 20 metros de altura até cair no chão,seu capacete saiu,fazendo assim ele sofrer um traumatismo craniano,que o levou à morte,o motorista estava tão bêbado que não conseguiu fugir,o tal era primo de meu pai.Havia um amigo de meu pai que vira todo o acidente e viu meu pai morrer ali em seus próprios braços.
             A notícia chegou à minha família de jeito desesperador,mas ilusório,o hospital informou que meu pai estava vivo,em estado muito grave.Minha vó imediatamente correu para o hospital de Beberibe,lá deixaram-na entrar,ela viu ele deitado com suas orelhas sangradas e já sem respiração,minha mãe caiu em desespero profundo,eu não acreditei.
             No velório,foi que eu pude ver que ele não ia voltar,seu caixão pra mim não havia sentido,eu falava com ele,mas ele não me respondia,cai a me desesperar e cair em um pranto de choro que não secava com o tempo,toda a igreja estava tomada pela a dor dos familiares,quando minha mãe biológica que havia me abandonado,chegou com uma saia vermelha e foi falar comigo.
-Filha,tudo vai ficar bem!
dizia ela mentirosa e ambiciosa.Eu respondi:
-Vai para o inferno sua idiota!Não sou sua filha,fecha essa sua boca!
Na verdade foi o que eu pensei em dizer.Eu apenas fingi que ela não estava lá,e que ela não tinha falado aquilo comigo.Eu não conseguia pensar em outra coisa do que como seria minha vida sem pai e mãe,todos tem essa sorte e eu não,já não me bastava não ter mais mãe,eu ia ter que me conformar sem os dois?
              Me pediram que eu fosse na frente e falasse algo aos amigos,lembro me que escrevi em um papel molhado por minhas lágrimas e falei:
-Meu pai nunca morrerá pra mim,ele é um grande pai pra mim e sempre será,porque isso nunca vai mudar o amor que tenho por ele!!!
              Não achei justo,o enterro foi acompanhado por amigos em suas motos,demonstrando luto,enquanto eu havia perdido todo o meu chão,toda a minha vida,havia acabado ali!Puseram meu pai em uma enorme tumba,me deixando desolada e sozinha,minha madrasta disse após o enterro que ficaria do meu lado e que nunca amaria outro homem como amava meu pai,três meses depois ela estava namorando com outro!!!
             Desde a morte de meu pai,nunca mais fui criança,vi coisas que muita garotinha de 8 anos nunca viu,comecei a ver coisas na minha mente,via meu pai ao meu lado,me ajudando a brincar,me disseram que tudo ia ficar bem,mas nunca mudava nada,eu ia para a igreja mais nada mudava,ninguém descia da cruz,muito menos meu espírito infantil.Ouvi coisas horríveis,e passei por muitas coisas até chegar onde estou.

            No próximo capítulo vou contar para vocês como foi a audiência da minha guarda,e como foi minha mãe biológica querer minha guarda de volta por causa da casa que meu pai tinha deixado pra mim.Bjks da Patty Maionezih-->Uma garota em crise...

domingo, 11 de março de 2012

1ºCapítulo:O começo da minha dor!

       Minha vida,desde o começo,eu não poderia chamar de normal,pois o que eu via que era normal,era ter uma mãe ao seu lado que quando você caísse ela estaria lá para passar remédio,na época  o mertiolate(acho que se escreve assim) e dar um beijinho e dizer que tudo ia ficar bem!Comigo era o contrário,meu pai queria que eu tivesse nascido homem,então eu era mascularizada por ele,eu fazia de tudo para agradá-lo,quando eu caia,eu não chorava na frente dele,quando havia sapos,baratas,garfanhotos,mesmo com medo os pegava pra dizer que tinha coragem e que eu era mesmo filha dele.
      Lembro-me como se fosse hoje,do dia em que peguei um livro na biblioteca,para mostrar pra ele,queria vê-lo orgulhoso,cheguei na locadora onde ele era o dono e falei:
-Papai,olha o livro que peguei!
Ele nem olhou e respondeu:
-Que bom minha filha.
      Detalhe:eu não sabia ler ainda.Meu pai exigia muito de mim,me ensinava a escrever e quase que me batia,pois não tinha paciência comigo!Chorei muito e muito até conseguir que ele falasse algo bom  comigo,falou que eu ia ser tudo o que quisesse ser,eu só tinha que acreditar em mim mesma!
      Já que falei do meu pai vou lhes contar como era minha "mãe".Dificilmente falo que ela é minha mãe,até por que não a considero nada na minha vida a não ser uma mulher descuidada que abortou meu irmão e só não me abortou para poder ficar com meu pai!
     A chantagem não durou muito,pois quando nasci minha mãe abandonou meu pai,deixando-me sem teto,sem comida e sem mãe!Meu pai ligou para minha vó adotiva que mandou ele vir,até Itapeim.O obstáculo foi grande,pois havia um rio cheio que era a única passagem para um lugarzinho pacato e atrasado que seria minha nova vida.Meu pai e eu passamos de canoa,com receio que ela viesse  a virar.Comecei a me acostumar com minha tia adotiva e minha vó adotiva,chamando minha vó até hoje de mãe.
Itapeim

A história mal começou pessoal,até o próximo capítulo em que contarei como foi a perda de meu pai!!!Bjks de uma garota em crise-->Patty Maionezih.

domingo, 4 de março de 2012

A autora e suas perspectivas.

Meu nome é Patricia,mas podem me chamar de Patty Maionezih.
Minha história não é uma ficção,mas sim fatos que vivi em minha "infância" e fatos que estou vivendo na minha adolescência disfuncional!
Não há histórias de príncipes encantados aqui,nem de família feliz e unida,acho até que os problemas que passei,ainda não acabaram pra minha mente tão involuntário quanto a felicidade na vida.
Me fizeram acreditar que a dor passaria,mas não passa,só vai ficando mais fácil de conviver com ela!
-Hoje estou me esforçando pra ganhar da corda que puseram em meu pescoço,imagine uma pequena garota perder todos os sinônimos de felicidade!!!Fiquem de olho e irão se impressionar com a dor que posso carregar em minhas costas.
Bjks.Patty Maionezih.